a Ana de Santana
a dona
toda frouxa, conta
coisa de sorrir
coisa de pôr na parede em
quadrado de lantejoulas
a dona, firme toda
toda andeja, linguageira
tem um jarro feito de furos
e um poema que escorreu do jarro
a dona, toda dona
tem bichanos de crias
uma girafa no pescoço
uma loba no bolso
e um lápis na bolsa
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