quinta-feira, 25 de julho de 2013

sophia

o mar bate na minha janela
e volta. revolta.
bate na janela,
das voltas na vidraça deixa
remota faísca de sal.

escuto sophia,
me alumbro, aprumo o vento dos dedos.

mas, metade de mim é maresia
e a outra metade não saiu do mar.

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